quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Parece

Parece que todos os beijos foram poucos,

Parece que os abraços foram curtos, frouxos,

Parece me que nunca disse o bastante o quanto te amava.

Parece que não cuidei direito de você.

Me parece agora, que todas as discussões foram tolas.

Parece que o tempo foi pouco demais,

Parece que eu não aproveitei o bastante,

Que perdi tempo com futilidades,

Se ao menos eu soubesse...

Agora que você foi tirado de mim,

Vi que o mais importante, o mais valioso, meu sonho mais querido

Sempre esteve ao meu lado desde o dia que você chegou.

Não importa quantos tenham sido os dias que te vi,

Foram poucos, percebo agora, já que não te verei mais.

Passaram com velocidade vertiginosa

E agora, que você não está mais aqui,

O tempo escoa vagarosamente,

Parece, que a minha vida, não acaba nunca.

(Texto escrito em solidariedade à dor de uma mãe)

quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

Por hoje e por todos os dias...

É isso mesmo, é exatamente assim, “temos uma parte estragada” Pra não ir longe demais, considerando somente depois que JESUS nos visitou, tem sido assim com todos, todos mesmo, só que muito, muitíssimos, poucos, conseguem reconhecer o que você reconheceu de forma tão sincera. Até mesmo os que caminham com JESUS tem essa dificuldade Pedro muito tempo depois de ter convivido com JESUS ainda estava lutando com sua natureza inclinada a fazer o errado. A ponto de num determinado episódio ter que ser repreendido por Paulo que percebeu sua dissimulação quando estava com os gentios e depois quando chegaram alguns Judeus. O próprio Paulo escreveu sobre si mesmo: "Miserável homem que eu sou! quem me livrará do corpo desta morte?"

Ora, isso não é motivo de se ficar triste, mas antes agradecer a Deus por entender e não fugir de tal entendimento de nossa natureza tal como ela é. Em outras palavras é o que diz a frase “Nós não somos pecador porque pecamos, mas sim o contrário, nós pecamos porque somos pecador”, não tem como negar. Mas muita gente tenta se enganar. E às vezes até consegue e vive uma vida onde a casca construída é tão grossa e ao mesmo tempo tão esteticamente cristalizada e polida que faz pessoas de alma a flor da pele se condenar, quando quem deveria seria eles. mas a reputação não deixa é mais importante...

No final das contas, o que conta de fato é o que fazemos com tal percepção e entendimento do mundo e de nós mesmo. Pois temos duas opções básicas:

A primeira é desistir de lutar com nossa natureza e nos entregarmos a ela com gosto de gás. É claro isso pode ser muito bom no inicio, mas com o tempo as conseqüências aparecerão e nos farão se arrepender e pedir perdão uma duas até 70 vezes 7 no mesmo dia para a mesma situação esse ciclo vicioso além de nos causar muito mal irá gradativamente destruir nossa alma até que ao final quando ganharmos o mundo, nossa alma já não existirá mais...

A segunda é mesmo sabendo que não temos como vencer tal tendência ao errado, mesmo
sabendo que nesse mundo a grande maioria nem sequer reconhece tal tendência e pior ainda mesmo sabendo que naqueles que dizem reconhecer... Usa exatamente o fato de ter tal entendimento para de forma muito, muito, muito sutil liberar o veneno que existe na alma adoecida. Mesmo assim insisto em dizer hoje e sempre. Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Vale a Pena! Morrer tentando fazer o que é certo. Tentando fazer a vontade de Deus. Tentando descobrir qual é a vontade de Deus. Tentando não entregar os pontos. Ah, sem dúvida nenhuma sei que vale a pena. Ah vale sim... Você acredita nisso?

Então, qual é a grande questão?

“Pacificação” essa é a palavra que resume bem o motivo pelo qual a briguinha entre o “eu” chato, o “eu” corrompido, o “eu” pecador X “O ESPIRITO” que em nós habita, acontece no ser. Ou seja: queremos uma alma pacificada. Mas nessa busca nos perdemos e as vezes somos perdidos pelos outros que estão tão ou mais perdidos do qe nós. Mas não admite...

Portanto, A grande questão é, precisamos entender mais do sumo sacerdote, do nosso verdadeiro pastor, daquele que foi até a Cruz e foi porque quis ninguém o obrigou, nem mesmo Deus. Daquele que apenas pede que troquemos nosso fardo pesado por um fardo leve, que ele sabe e nos também sabemos quando experimentamos que é plenamente suportável que gera alegria, contentamento, gratidão no ser, Enfim a conexão que traz pacificação para a alma ela é vertical e se manifesta no horizontal e não o contrário como muitos insistem e faze-lo

domingo, 16 de dezembro de 2007

Por hoje

Perdoem-me a indiscrição,mas o caso é pra se ficar despida mesmo. Me despojar de toda a pompa de ser isso ou aquilo e tentar ordenar a bagunça instaurada no decorrer de um período onde eu tentei mais parecer que ser.

Minha metade estragada é maior que um meio, diria dois terços. Já nasci com vocação para ser errada e depois que descobri o quanto é bom fazer o que não presta nesse mundo louco, inclinei pro lado errado.

Infelizmente minha sina é tentar me consertar, mas confesso, às vezes me dá vontade de jogar tudo para o alto. Até me ocorre vez ou outra a vontade de ignorar a verdade, estripar a semente do bem plantada em mim, deixá-la murchar sem cuidados.

Uma inaptidão de nascença para finalizar projetos, aliada à falta de habilidade para acertar é o meu norte na busca da utopia de ser melhor. Me sinto um peixe fora d’água fazendo o politicamente correto, algo entre uma atuação canastrona e um sacrifício de tudo o que sou. São pequenos acertos seguidos de muitos e grandes erros crassos e minha vertente pro ilícito pende, grita, luta contra mim mesma. E geralmente não há louros em se fazer o bem, é a linha contrária do pensamento moderno, você pode até ser penalizada por isso; o que não é exatamente o incentivo que eu preciso.

Tentar acertar é legítimo,me parece lógico,agora fazer o certo por você e pelos outros me dá um nó nos miolos. É difícil o suficiente não agredir intencionalmente (isso quando se é sanguínea como eu) e não fazê-lo quando você nem planeja... Dá uma frustração, como se tentar fazer o que é certo fizesse parte de um plano sádico que mostra o tanto que estamos perdidos e não temos “jeito”.

A conclusão? Uma sucessão de tentativas até que o fim nos separe do resto ou nos uma com todos.